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O co-roteirista de A Gaiola das Loucas, Francis Veber, escreveu o roteiro e dirigiu O Closet (Le Placard, 2001, 84 min.), história de um contador entediante que está prestes a ser demitido, mas consegue manter seu emprego quando convence seus colegas de trabalho de que é gay - apesar de, na realidade, ser heterossexual. No elenco, destaque para Gérard Depardieu (Danton e indicado ao Oscar® de Melhor Ator por Cyrano de Bergerac), vencedor de dois prêmios César, o mais importante do cinema francês, para o qual foi indicado outras 12 vezes. Ele é o diretor de RH Félix Santini, um executivo machão e homófobo. Contracena com ele Daniel Auteuil (A Rainha Margot e Jean de Florette, filme que lhe valeu um dos dois César que conquistou, além de outras sete indicações), no papel de contador que lhe rendeu o troféu de Melhor Ator no Festival Internacional de Xangai. François Pignon (Auteuil), nome que Veber tornou sinônimo de idiota após o sucesso, em território francês, da comédia Le Dîner des Cons (1998), está passando por maus bocados. Aos 40 anos, está separado - foi abandonado pela mulher, é rejeitado pelo filho e desprezado pelos colegas. Para piorar, Pignon ainda descobre por acaso que está na lista de cortes previstos pela empresa, para alegria do diretor de Recursos Humanos, Santini (Depardieu). Ele chega a pensar no suicídio, mas é atrapalhado pelo novo vizinho, Belone (Michel Aumont), um psicólogo de empresa aposentado que o aconselha a "sair do armário", isto é, assumir sua homossexualidade. Quando Pignon argumenta que é heterossexual, ele rebate dizendo que isso não tem a menor importância, o fundamental é fazer as pessoas acreditarem nisso. O Closet é uma comédia deliciosa sobre agir errado com o politicamente correto.